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sábado, 28 de agosto de 2010

Depois de uma longa jornada o objectivo é alcançado (quaterniões)

O tesouro escondido
Depois da demanda da semana passada descrita no blog da Xana lá consegui por fim alcançar o tesouro escondido.

Aliás foi mais fácil do o que estava à espera, o que foi um problema. :-)

Do mesmo modo que a Xana se perde naturalmente eu, naturalmente, encontro o caminho mesmo sem saber como é uma espécie de intuição. Pois hoje olhei rapidamente para o mapa e saí de casa, passeei um pouco aqui à volta e decidi-me a procurar o local procurado.

Para que conste o local procurado tem como coordenadas: 53.373016 N e 6.299931 W.

Decidi nesta busca não usar GPS (muito fácil de outro modo) e lá segui o caminho que me pareceu o mais correcto, compensado aqui e ali o que julgava ser desvios ao percurso.

Já sabia que o meu objectivo ao deslocar-me para sul era o de encontrar o Royal Canal, uma vez que a Broom Bridge atravessa simultaneamente o canal e a linha de combóio. A fotografia que aparece na wikipedia mostra precisamente a linha férrea.

Depois de caminhar um pouco lá encontrei uma ponte sobre o canal, subi e fui até ao meio da ponte e procurei uma placa com as que se encontram nas pontes sobre o Lifey. Nada, nem de um lado, nem do outro. Certo, nem sempre se consegue o que deseja à primeira. :-)

Imaginei então que o mais provável seria a dita ponte estar perto mas mais a Oeste. Foi isso que fiz, sem olhar para trás meti-me ao caminho. Continuei ao longo do canal à procura de pontes de pedra (um pormenor crucial) e assim o fiz até à estação de comboios de Ashtown. Perplexo, mas não desanimado resolvi que definitivamente a ponte não estaria a oeste mas ligeiramente mais a este do ponto inicial.

Empreendi o caminho de regresso, até ver a ponte onde eu entrei no canal. À medida que me aproximava da ponte vindo de oeste reparei que havia uma placa no lado exterior(!) da ponte. Quando cheguei perto foi o cenário da fotografia que encontrei.

Moral da história, vale sempre a pena olhar para trás na História e às vezes também na Geografia.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mapas - livros altamente não lineares

Enquanto vinha para a Faculdade lembrei-me que as indicações na estrada relativamente à via Norte mudaram, onde antes a estrada era referida como N13 agora passou a N14 (a estrada nacional que liga Braga ao Porto).

Como não tenho a certeza qual das considerações está correcta, para além de não ter GPS no carro, lembrei-me de consultar o "Atlas de Portugal" do Instituto Geográfico Português. Este livro foi uma oferta do Instituto no dia em que lá fui apresentar uma palestra sobre o LyX.

Para além do livro ofereceram-me uma mapa de Portugal continental com mais de 2 metros quadrados. :-) Para mim isto tem um significado especial na medida em que o primeiro objecto que comprei para mim foi um mapa, não livro mas um mapa (da Europa, que ainda guardo).

Mas afinal os mapas são livros, que ao invés de terem uma leitura linear tem uma leitura altamente não linear onde todas as relações se sucedem sem que haja uma relação de ordem completa.

Sendo escoteiro e fazendo bastantes caminhadas e raids os mapas acabam também por ser fiéis companheiros de aventuras (e algumas desventuras).

Pois, por falar no mapa, isso lembra o LyX e o facto de que tenho que preparar um seminário para o dia 10 de Dezembro para apresentar aqui na Faculdade de Economia. Bom, cá vou eu de volta ao trabalho...