In the last Sunday of 2013 and I was holding David in my left arm (then a two months old baby) while he was slipping. It was a normal morning with Sara (two years and one week older than her brother) wandering and running all over the place.
Since I had only one hand available and I had to stay still I decided to read some rss feedings. In one of them, that I now forget the source, I was redirected to this gcc bug report titled "__cplusplus defined to 1, should be 199711L".
The amusing part, at least to me, was that it has taken more than 10 years to close the bug. The bug was opened on 2001-01-25 for version 2.97 and finally closed and fixed on 2011-08-18 for gcc 4.7. The whole bug report is an entertaining reading and really appropriated for Saturday morning in the Christmas holidays (just 129 comments).
The interesting part was that the change was withheld by the solaris port of gcc. While I suspect that although an important reason the bug was not overly urgent or else the social pressure to fix it would had justified a quicker action.
The musing part was twofold, on one hand how free(/libre) software works and one of the reasons why I enjoy it, the cooperation and the ideas exchange. The second reason was for being a Sunday with Susana, that understands and uses free software, and the two kids who (at least for now) could not care less about software as a social experience. Surely this inspires me with a smile and hope in the humanity.
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domingo, 12 de janeiro de 2014
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Mapas - livros altamente não lineares
Enquanto vinha para a Faculdade lembrei-me que as indicações na estrada relativamente à via Norte mudaram, onde antes a estrada era referida como N13 agora passou a N14 (a estrada nacional que liga Braga ao Porto).
Como não tenho a certeza qual das considerações está correcta, para além de não ter GPS no carro, lembrei-me de consultar o "Atlas de Portugal" do Instituto Geográfico Português. Este livro foi uma oferta do Instituto no dia em que lá fui apresentar uma palestra sobre o LyX.
Para além do livro ofereceram-me uma mapa de Portugal continental com mais de 2 metros quadrados. :-) Para mim isto tem um significado especial na medida em que o primeiro objecto que comprei para mim foi um mapa, não livro mas um mapa (da Europa, que ainda guardo).
Mas afinal os mapas são livros, que ao invés de terem uma leitura linear tem uma leitura altamente não linear onde todas as relações se sucedem sem que haja uma relação de ordem completa.
Sendo escoteiro e fazendo bastantes caminhadas e raids os mapas acabam também por ser fiéis companheiros de aventuras (e algumas desventuras).
Pois, por falar no mapa, isso lembra o LyX e o facto de que tenho que preparar um seminário para o dia 10 de Dezembro para apresentar aqui na Faculdade de Economia. Bom, cá vou eu de volta ao trabalho...
Como não tenho a certeza qual das considerações está correcta, para além de não ter GPS no carro, lembrei-me de consultar o "Atlas de Portugal" do Instituto Geográfico Português. Este livro foi uma oferta do Instituto no dia em que lá fui apresentar uma palestra sobre o LyX.
Para além do livro ofereceram-me uma mapa de Portugal continental com mais de 2 metros quadrados. :-) Para mim isto tem um significado especial na medida em que o primeiro objecto que comprei para mim foi um mapa, não livro mas um mapa (da Europa, que ainda guardo).
Mas afinal os mapas são livros, que ao invés de terem uma leitura linear tem uma leitura altamente não linear onde todas as relações se sucedem sem que haja uma relação de ordem completa.
Sendo escoteiro e fazendo bastantes caminhadas e raids os mapas acabam também por ser fiéis companheiros de aventuras (e algumas desventuras).
Pois, por falar no mapa, isso lembra o LyX e o facto de que tenho que preparar um seminário para o dia 10 de Dezembro para apresentar aqui na Faculdade de Economia. Bom, cá vou eu de volta ao trabalho...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
O que fazer enquanto se espera que a cara metade faça compras?
Pois, ora aí está uma boa questão? :-)
A resposta, pelo menos a minha, é dar um salto a uma grande livraria e ver a secção de Design sobre a História das fontes. Não as fontes de águas, públicas ou privadas quais cirandas de pedra.
Estou a falar isto sim das fontes impressas, que surgiram com a imprensa.
É muito engraçado por causa do LyX e da sua inescapável relação com o LaTeX, para além da minha ligação aos computadores e ao Software Livre e ao Fedora que tenha passado a apreciar mais a arte.
No Fedora existe um SIG (Grupo de Interesse) só relacionado com as fontes.
Para mais detalhes sobre as fontes a wikipédia constitui um bom ponto de partida: quer em inglês quer em português.
Para completar a ciranda só falta relacionar a beleza e o propósito utilitário/estético das fontes com a conceptualização e aplicações da matemática. Interessante!
A resposta, pelo menos a minha, é dar um salto a uma grande livraria e ver a secção de Design sobre a História das fontes. Não as fontes de águas, públicas ou privadas quais cirandas de pedra.
Estou a falar isto sim das fontes impressas, que surgiram com a imprensa.
É muito engraçado por causa do LyX e da sua inescapável relação com o LaTeX, para além da minha ligação aos computadores e ao Software Livre e ao Fedora que tenha passado a apreciar mais a arte.
No Fedora existe um SIG (Grupo de Interesse) só relacionado com as fontes.
Para mais detalhes sobre as fontes a wikipédia constitui um bom ponto de partida: quer em inglês quer em português.
Para completar a ciranda só falta relacionar a beleza e o propósito utilitário/estético das fontes com a conceptualização e aplicações da matemática. Interessante!
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Fedora,
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
“No software is free and spreading that misconception is harmful”
Ao ler o planeta Fedora (um agregador de blogs relacionados com o Fedora, naturalmente) encontrei esta referencia.
linux-stop-holding-our-kids-back
Em primeiro lugar não vou discutir a veracidade da mesma, mas suspeito que seja verdadeira, em segundo lugar isto reflecte a visão de muitos dos educadores que temos, seja nos Estados Unidos seja em Portugal, na Irlanda ou noutros países em que já estive.
É interessante que apesar do se falar dos direitos de autor ninguém sabe muito bem o que isso significa.
O que me preocupa neste caso é que alguém (professor(a)) que deveria saber o que é e o que significa o direito de autor. Afinal não sabe e age com base em preconceitos estabelecidos. Numa outra pessoa eu ainda seria capaz de perceber mas estamos a falar de alguém com uma preparação profissional e que ainda por cima está a cuidar da formação das gerações mais novas.
Já agora a pergunta é o que é que são piratas?
Pois e qual é nome que se dá aos que cometem violência nas costas da Somália, com grupos organizados a raptarem pessoas e a apresarem navios. E sim, estamos a falar do século XXI.
Lá porque é uma licença isso não implica um pagamento, ou melhor para evitar mal-entendidos há licenças que implicam um pagamento (a maior parte do software proprietário). No Software Livre (ver página da ANSOL sobre isso) as licenças não são os monetários.
Partilhar ideias e histórias é algo que é inerentemente humano. Porque é que partilhar programas feitos por nós é um problema. Porque é que será que não haveria alguém a querer fazer isso, aliás é assim que a maior parte da ciência se faz, partilhando, trocando e acrescentando até ter um corpo complexo.
De facto mudar a forma de perceber o que significam os direitos de autor é uma tarefa hercúlea. E a maior parte dos meus colegas, seja aqui, na Irlanda ou nos Estados Unidos não sabe isso. Claramente temos um caso de dissonância cognitiva. :-(
linux-stop-holding-our-kids-back
Em primeiro lugar não vou discutir a veracidade da mesma, mas suspeito que seja verdadeira, em segundo lugar isto reflecte a visão de muitos dos educadores que temos, seja nos Estados Unidos seja em Portugal, na Irlanda ou noutros países em que já estive.
É interessante que apesar do se falar dos direitos de autor ninguém sabe muito bem o que isso significa.
O que me preocupa neste caso é que alguém (professor(a)) que deveria saber o que é e o que significa o direito de autor. Afinal não sabe e age com base em preconceitos estabelecidos. Numa outra pessoa eu ainda seria capaz de perceber mas estamos a falar de alguém com uma preparação profissional e que ainda por cima está a cuidar da formação das gerações mais novas.
Já agora a pergunta é o que é que são piratas?
Pois e qual é nome que se dá aos que cometem violência nas costas da Somália, com grupos organizados a raptarem pessoas e a apresarem navios. E sim, estamos a falar do século XXI.
Lá porque é uma licença isso não implica um pagamento, ou melhor para evitar mal-entendidos há licenças que implicam um pagamento (a maior parte do software proprietário). No Software Livre (ver página da ANSOL sobre isso) as licenças não são os monetários.
Partilhar ideias e histórias é algo que é inerentemente humano. Porque é que partilhar programas feitos por nós é um problema. Porque é que será que não haveria alguém a querer fazer isso, aliás é assim que a maior parte da ciência se faz, partilhando, trocando e acrescentando até ter um corpo complexo.
De facto mudar a forma de perceber o que significam os direitos de autor é uma tarefa hercúlea. E a maior parte dos meus colegas, seja aqui, na Irlanda ou nos Estados Unidos não sabe isso. Claramente temos um caso de dissonância cognitiva. :-(
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Berlim
Vamos ver se limpo a minha caixa de mensagens atrasadas.
Em Novembro estive em Berlim, durante um fim de semana, e com aulas para dar na sexta-feira de manhã e na segunda de manhã. Foi uma visita rápida, dois dias muito bem aproveitados a preparar a próxima versão do LyX (que será a versão 2.0).
A reunião decorreu nos escritórios de Berlim da TrollTech agora Qt Software (depois da aquisição pela Nokia).
A reunião foi muito intensa (como sempre costuma ser), foi interessante comparar com a reunião do Plasma que decorreu no Porto (Tokamak 2). Um conjunto muito heterógeneo de pessoas com um objectivo comum a transformar e concretizar ideias discutidas à distância. Há mais no Software Livre do que aquilo que se vê. :-)
Igualmente interessante foi a visita à cidade, com toda a carga simbólica inerente à história e à importância histórica que Berlim teve no século XX.
Gosto bastante da História, porque penso que não a conhece está condenado a repeti-la (procurem no wikiquotes se quiseres saber mais. :-) ) e fui interessante reconhecer muitas das imagens de arquivo e compará-las com aquilo que é a cidade hoje em dia. Impagável, sem dúvida. Ainda hoje, mas de dois meses passados a estação de combóios de Alexanderplatz permanece na minha memória como o local que foi outrora e que é hoje.
Há sempre razões para ter esperança.
Em Novembro estive em Berlim, durante um fim de semana, e com aulas para dar na sexta-feira de manhã e na segunda de manhã. Foi uma visita rápida, dois dias muito bem aproveitados a preparar a próxima versão do LyX (que será a versão 2.0).
A reunião decorreu nos escritórios de Berlim da TrollTech agora Qt Software (depois da aquisição pela Nokia).
A reunião foi muito intensa (como sempre costuma ser), foi interessante comparar com a reunião do Plasma que decorreu no Porto (Tokamak 2). Um conjunto muito heterógeneo de pessoas com um objectivo comum a transformar e concretizar ideias discutidas à distância. Há mais no Software Livre do que aquilo que se vê. :-)
Igualmente interessante foi a visita à cidade, com toda a carga simbólica inerente à história e à importância histórica que Berlim teve no século XX.
Gosto bastante da História, porque penso que não a conhece está condenado a repeti-la (procurem no wikiquotes se quiseres saber mais. :-) ) e fui interessante reconhecer muitas das imagens de arquivo e compará-las com aquilo que é a cidade hoje em dia. Impagável, sem dúvida. Ainda hoje, mas de dois meses passados a estação de combóios de Alexanderplatz permanece na minha memória como o local que foi outrora e que é hoje.
Há sempre razões para ter esperança.
LyX 1.6 is ready for release
Pois, é com algum atraso que tenho a anunciar que o LyX 1.6.0 está cá fora.
Este foi mais um ciclo em que me coube a mim a tarefa de coordenar e gerir o lançamento da primeira versão estável resultado de cerca de um ano de desenvolvimento.
Para quem não sabe, o que provavelmente não é o caso de quem está a ler este blog (Nota: aqui a dupla negativa fica estranha e confusa), o LyX é um projecto que tem como objectivo produzir um programa que serve para criar documentos. A ênfase é claramente colocada na criação do conteúdo com a vertente do arranjo da forma a ser posterior.
Esta filosofia contrasta com os processadores de texto tradicionais, aliás o nome em inglês pode ser traduzido literalmente por processadores de palavras. Aqui a formatação ocorre frequentemente através de um conjunto de micro-optimizações que nem sempre jogam bem entre si.
Para o LyX a unidadade fundamental é o documento e para isso há uma série de ferramentas para ajudar à edição.
O sucesso do LyX pode ser explicado fundamentalmente por dois factores igualmente importante, por um lado a filosofia e por outro lado a existência de uma ferramenta por baixo que tem uma grande versatilidade e é extenso no suporte para muitos tipos particulares de edição.
Pessoalmente, e pode parecer estranho vindo de alguém que tem a responsabilidade de gestão do projecto na componente relativa à colocação de um produto cá fora aquilo que me interessa é sem dúvida a filosofia.
É uma experiência pessoal e sem dúvida profissional interessante a da interacção com uma vasta comunidade distribuida geograficamente. Com a subequente gestão de expectativas e conflitos coordenando um grupo de voluntários para lançar um produto de software livre(/open source).
É uma evolução natural na minha relação com o software e implicitamente com os computadores mas que mesmo assim não me deixa de espantar quando olho para o ponto de partida.
Este foi mais um ciclo em que me coube a mim a tarefa de coordenar e gerir o lançamento da primeira versão estável resultado de cerca de um ano de desenvolvimento.
Para quem não sabe, o que provavelmente não é o caso de quem está a ler este blog (Nota: aqui a dupla negativa fica estranha e confusa), o LyX é um projecto que tem como objectivo produzir um programa que serve para criar documentos. A ênfase é claramente colocada na criação do conteúdo com a vertente do arranjo da forma a ser posterior.
Esta filosofia contrasta com os processadores de texto tradicionais, aliás o nome em inglês pode ser traduzido literalmente por processadores de palavras. Aqui a formatação ocorre frequentemente através de um conjunto de micro-optimizações que nem sempre jogam bem entre si.
Para o LyX a unidadade fundamental é o documento e para isso há uma série de ferramentas para ajudar à edição.
O sucesso do LyX pode ser explicado fundamentalmente por dois factores igualmente importante, por um lado a filosofia e por outro lado a existência de uma ferramenta por baixo que tem uma grande versatilidade e é extenso no suporte para muitos tipos particulares de edição.
Pessoalmente, e pode parecer estranho vindo de alguém que tem a responsabilidade de gestão do projecto na componente relativa à colocação de um produto cá fora aquilo que me interessa é sem dúvida a filosofia.
É uma experiência pessoal e sem dúvida profissional interessante a da interacção com uma vasta comunidade distribuida geograficamente. Com a subequente gestão de expectativas e conflitos coordenando um grupo de voluntários para lançar um produto de software livre(/open source).
É uma evolução natural na minha relação com o software e implicitamente com os computadores mas que mesmo assim não me deixa de espantar quando olho para o ponto de partida.
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