sábado, 23 de maio de 2009

Concerto do Dan McAlister

É verdade que o concerto já aconteceu na passada semana, como se pode ler no blog da Xana.

Estou a escrever por causa do virtuosismo do intérprete. Então aquela demonstração final de tocando piano de pé enquanto dançava ao som da música com uma grande cadência foi espectacular.

Já tinha ouvido o Dan num concerto anterior na Casa da Música, sobre música americana das primeiras décadas do século 20. Aí ouvi-o cantar jazz.

No concerto da sexta-feira passada ouvi toda uma peça composta e executada por ele. Um desempenho bastante intenso e intimista. Gostei.

Só falta perguntar: Dan para quando a próxima obra?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Transiente

Pois é às vezes as palavras pregam-nos partidas. Tal como aquelas palavras que parecem ser decalcadas do Inglês directamente para o Português para depois descobrirmos que afinal não é bem assim. O que acontece muitas vezes é que ambas as línguas as herdaram directamente do latim.

E isto vem precisamente a propósito de "transiente" ontem fui acusado de um anglicanismo mas pelos vistos o meu dicionário concorda comigo e coloca como data de referência 1837.

Esperemos que este estado de ir acertando com as palavras certas não seja só transiente.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Surpresas da Internet

Há coisas que contadas são difíceis de acreditar.

Há pouco tempo, quando o Miguel procurava um cartaz do cinema virtual resolveu procurar no google por "lazer site:.pt" o que quer dizer procura páginas de lazer em sítios portugueses (ou pelo menos com um endereço a terminar em .pt).

Se quiserem verificar aqui fica o que se obtém:
pesquisa por lazer em .pt

Até aqui nada de especial. A surpresa surge na terceira posição:
Página sobre lazer (FEP).

Pois é, a minha página, algo em que já não mexo há oito anos. Acho que um dia destes ainda limpo tudo aquilo e actualizo, em particular agora que descobri isto.

Boa noite e boas navegações.

PS: Na internet ninguém sabe que à hora que escrevo esta entrada lá fora está um Sol lindo, capaz de fazer inveja à Xana em Jerusálem. :-)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

“No software is free and spreading that misconception is harmful”

Ao ler o planeta Fedora (um agregador de blogs relacionados com o Fedora, naturalmente) encontrei esta referencia.

linux-stop-holding-our-kids-back

Em primeiro lugar não vou discutir a veracidade da mesma, mas suspeito que seja verdadeira, em segundo lugar isto reflecte a visão de muitos dos educadores que temos, seja nos Estados Unidos seja em Portugal, na Irlanda ou noutros países em que já estive.

É interessante que apesar do se falar dos direitos de autor ninguém sabe muito bem o que isso significa.

O que me preocupa neste caso é que alguém (professor(a)) que deveria saber o que é e o que significa o direito de autor. Afinal não sabe e age com base em preconceitos estabelecidos. Numa outra pessoa eu ainda seria capaz de perceber mas estamos a falar de alguém com uma preparação profissional e que ainda por cima está a cuidar da formação das gerações mais novas.

Já agora a pergunta é o que é que são piratas?
Pois e qual é nome que se dá aos que cometem violência nas costas da Somália, com grupos organizados a raptarem pessoas e a apresarem navios. E sim, estamos a falar do século XXI.

Lá porque é uma licença isso não implica um pagamento, ou melhor para evitar mal-entendidos há licenças que implicam um pagamento (a maior parte do software proprietário). No Software Livre (ver página da ANSOL sobre isso) as licenças não são os monetários.

Partilhar ideias e histórias é algo que é inerentemente humano. Porque é que partilhar programas feitos por nós é um problema. Porque é que será que não haveria alguém a querer fazer isso, aliás é assim que a maior parte da ciência se faz, partilhando, trocando e acrescentando até ter um corpo complexo.

De facto mudar a forma de perceber o que significam os direitos de autor é uma tarefa hercúlea. E a maior parte dos meus colegas, seja aqui, na Irlanda ou nos Estados Unidos não sabe isso. Claramente temos um caso de dissonância cognitiva. :-(

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Neve



Pois é, hoje dia 1 de Dezembro nevou, a imagem anterior ilustra o que se via no Marão.

Não fora isso e há ainda a particularidade de a Lua, Vénus e Júpiter se encontrarem muito perto no céu.

Essa imagem visível depois à noite, quando as nuvens abriram um pouco, recorda um smile, um sorriso em que Vénus e Júpiter aparecem a rodear a Lua.

Um dia interessante em termos estéticos. :-)

Actualização: Pois, o espanto com a neve foi antes dos nevões de Janeiro de 2009. Interessante em qualquer dos casos.

Fedora 10

Pois, atrasei-me tanto a anunciar o que já toda a gente sabia, o Fedora 10 foi lançado a 25 de Novembro, que agora já saiu a versão alfa da próxima versão, Fedora 11. O que só mostra que os matemáticos não sabem contar. :-)

Berlim

Vamos ver se limpo a minha caixa de mensagens atrasadas.

Em Novembro estive em Berlim, durante um fim de semana, e com aulas para dar na sexta-feira de manhã e na segunda de manhã. Foi uma visita rápida, dois dias muito bem aproveitados a preparar a próxima versão do LyX (que será a versão 2.0).

A reunião decorreu nos escritórios de Berlim da TrollTech agora Qt Software (depois da aquisição pela Nokia).

A reunião foi muito intensa (como sempre costuma ser), foi interessante comparar com a reunião do Plasma que decorreu no Porto (Tokamak 2). Um conjunto muito heterógeneo de pessoas com um objectivo comum a transformar e concretizar ideias discutidas à distância. Há mais no Software Livre do que aquilo que se vê. :-)

Igualmente interessante foi a visita à cidade, com toda a carga simbólica inerente à história e à importância histórica que Berlim teve no século XX.

Gosto bastante da História, porque penso que não a conhece está condenado a repeti-la (procurem no wikiquotes se quiseres saber mais. :-) ) e fui interessante reconhecer muitas das imagens de arquivo e compará-las com aquilo que é a cidade hoje em dia. Impagável, sem dúvida. Ainda hoje, mas de dois meses passados a estação de combóios de Alexanderplatz permanece na minha memória como o local que foi outrora e que é hoje.

Há sempre razões para ter esperança.