sábado, 4 de julho de 2009

Dica para melhor usar o tar

Pois, há alturas em que por usar unix há mais de 16 anos se julga que já se sabe o básico.

Como por exemplo como usar o comando tar. O tar serve para criar arquivos, junta vários ficheiros num só, e depois usa um compressor à parte para comprimir o ficheiro resultante. Esta aproximação difere do zip que faz as duas operações no mesmo programa.

Pois, há dias descobri que aquilo que eu sempre soube que era preciso passar ao tar qual o tipo de compressão a usar não é necessário, afinal o próprio tar consegue decidir qual é o tipo correcto.

Exemplo, para descomprimir um ficheiro tar comprimido com o gzip era necessário fazer:

tar xzf ficheiro.tar.gz

O que estou a dizer é que funciona simplemente usando

tar xf ficheiro.tar.gz

O mesmo para bzip2, em vez de

tar xjf ficheiro.tar.bz2

basta

tar xf ficheiro.tar.bz2

Catita, não? (como diria a Xana)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ajudas em linha (ou nem por isso).

No mês passado e por causa do trabalho da Xana aderimos ao kanguru da Optimus.

O único problema que nos surgir foi que sempre que tentamos ver a facturação no sítio do kanguru a resposta é que o sítio só pode ser visto com o Internet Explorer. Uma vez que nenhum dos nossos computadores o tem não conseguimos consultar a facturação de forma electrónica.

Queixei-me, usando a interface de clientes, tendo o cuidado de colocar o pedido na secção de problemas de acesso ao sítio, e a resposta que tive foi a seguinte:

"Caro(a) Cliente,

Informamos que o serviço de acesso à Internet Kanguru funciona devidamente com o sistema operativo Linux, no entanto, não dispomos, dos drivers para o mesmo. Assim, sugerimos que efectue uma busca na Internet com o intuito de verificar se os mesmos se encontram disponíveis para download.

Referimos no entanto que, a versão do sistema operativo LINUX que o serviço Kanguru presta suporte é a instalada no computador ASUS EEEPC, denominada LINUX XANDROS.

Referimos ainda que, existem determinados sites na internet que usam obrigatoriamente o sistema operativo Windows não permitindo o acesso por outros browsers, pelo que sugerimos a utilização do Internet Explorer como browser.
"

Vamos analisar a resposta por partes. Em primeiro lugar eu não pedi ajuda sobre como usar o modem, aliás no Fedora o acesso é mais fácil uma vez que não é preciso instalar nada. Ou seja a resposta nos dois primeiros parágrafos é relativa a algo que eu nunca pedi nem perguntei.

O último parágrafo é caricato porque usa uma suposta inevitabilidade para justificar o caso. Ou seja pretende-me educar sobre a realidade da vida (internet neste caso). Se eu disse que não uso o windows como é que posso usar o explorer?

Por favor, da próxima vez não ajudem. O que não é grande diferença em relação ao que passou desta vez. :-)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Arrumações (o lado negro)

Encontrei agora uma mensagem de email que me pretendia vender espaço para colocar coisas lá. O título era:

ARRECADAÇÃO cheia- e agora?

A resposta imediata é claramente "Vamos limpá-la em vez de aranjarmos mais lenha para nos queimarmos."

Ao referir o queimar em cima estou mesmo a referir-me ao dinheiro usado para o aluguer do espaço.

Já agora categorisei a mensagem como sendo SPAM. É preciso ter lata. :-)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Votações

Este fim de semana foi dedicado às votações, cada uma importante por diferentes razões:

1) Eleições para o Parlamento Europeu
2) Eleições no Fedora:
a) eleição de novos membros para o Conselho do Fedora
b) eleição de novos membros para o Conselho Técnico do Fedora
c) escolha do nome de código para a Fedora 12

A utilização (subtil) do masculino e do feminino acima está relacionado com a distinção entre o projecto Fedora e a distribuição de (GNU/)Linux Fedora. De uma forma muito resumida o propósito do projecto não se fica só pela criação de uma distribuição de Linux.

Em conclusão:

sábado, 23 de maio de 2009

X-men Origins

No sábado passado fomos ao cinema com o gang do costume, aliás o mesmo gang que no dia anterior tinha assistido ao concerto do Dan McAllister.

Na escolha sempre díficil e divertida de escolher um filme entre concensos desde o necessário jogo de sensibilidades pessoais e passando naturalmente pelo horário das sessões acabamos a ver este filme. Diga-se em abono da verdade que para grande delícia minha e cordata resignação dos restantes caramelos. :-)

O filme consegui não decepcionar, o que não é nada mau quando estamos a falar de uma sequela (mesmo que neste caso passada no passado - passe a cacafonia).

Há várias histórias alternativas sobre o aparecimento do Wolverine (uma personagem da qual sou admirador incondicional). Tenho inclusivé, e em banda desenhada, uma dessas variantes em casa. A que foi adoptada foi muito interessante e eu estou à espera da seguinte.

A propósito, os pequenos trechos que aparecem no final das legendas finais é interessante. Isto faz com que em geral sejamos realmente os últimos a sair do cinema. É hilariante ver por vezes as equipas de limpeza impacientemente à espera da nossa saída e mesmo que não digam nada e sejam simpáticos os olhos dizem claramente outra coisa.

Concerto do Dan McAlister

É verdade que o concerto já aconteceu na passada semana, como se pode ler no blog da Xana.

Estou a escrever por causa do virtuosismo do intérprete. Então aquela demonstração final de tocando piano de pé enquanto dançava ao som da música com uma grande cadência foi espectacular.

Já tinha ouvido o Dan num concerto anterior na Casa da Música, sobre música americana das primeiras décadas do século 20. Aí ouvi-o cantar jazz.

No concerto da sexta-feira passada ouvi toda uma peça composta e executada por ele. Um desempenho bastante intenso e intimista. Gostei.

Só falta perguntar: Dan para quando a próxima obra?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Transiente

Pois é às vezes as palavras pregam-nos partidas. Tal como aquelas palavras que parecem ser decalcadas do Inglês directamente para o Português para depois descobrirmos que afinal não é bem assim. O que acontece muitas vezes é que ambas as línguas as herdaram directamente do latim.

E isto vem precisamente a propósito de "transiente" ontem fui acusado de um anglicanismo mas pelos vistos o meu dicionário concorda comigo e coloca como data de referência 1837.

Esperemos que este estado de ir acertando com as palavras certas não seja só transiente.